terça-feira, 19 de agosto de 2008

A coisa dita

Tenho sentido uma necessidade enorme de escrever mais e mais. Parece que quando começamos a invadir o mundo das palavras, irremediavelmente, elas, invadem também a nós, numa espécie de manifestação perturbadora. Enquanto não sentamos à mesa e começamos a escrever, instala-se uma inquietação, como se fosse algo orgânico. Um preço a se pagar. Escrever sempre me pareceu demasiadamente difícil. E ainda o é. Trata-se de atingir a perfeição em cada frase, de criar a sensação exata de cada coisa dita. Caso contrário, pura perda de tempo. Um desafio constante que tento controlar, como se fosse um cavalo indomável, naturalmente livre a correr pelos campos. E é ai onde não podemos deter, porque a beleza de um cavalo selvagem, está na sua liberdade.

Como diz padre Fábio de Melo:
"Eu sou um contador de histórias...
Gosto de me aventurar no universo das palavras,
gosto de vê-las clamando por minhas mãos,
desejosas de sairem da condição de silêncio.
Escrever é uma forma de desvendar o mundo".

Agradeço ao meu grande e estimado amigo Gastão, por fazer chegar às minhas mãos essas lindas e tantas outras palavras. Obrigado!

Um comentário:

Unknown disse...

É incrível como as palavras são fascinantes,a cada frase perfeita que conseguimos montar.
Siga em frente mesmo, está indo muito bem!!!