segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Aos amigos

Esses dias, numa noite chuvosa e meio fria, estava eu aqui em casa "navegando" pela Internet. Nada pra fazer e um outro monte de coisas pra terminar, entrava e saia de sites da web sem pedir licença. Sem pedir licença também, entrava e saia de páginas e mais páginas de amigos no Orkut. Uns que vejo frequentemente, outros nem tanto. E mais um montão deles que não vejo há tempos, mas todos bem próximos. Cada um deles com suas particularidades, claro, como todo bom ser humano. Eu me identifico em alguns, me surpreendo com outros e me espanto com vários. Nada de mais. Vejo em todos uma vontade de acertar. Os esforços, as lutas, as decepções, os medos, as conquistas, a alegria, o sofrimento... são uma constante. Essa riqueza de emoções acompanham o ser humano desde sempre e os fazem ser admiráveis. Há um encantamento. Há sensibilidade, solidão, companheirismo, atitude e, acima de tudo, há generosidade em cada um. Os amigos são parte de nós, algumas mais acabadas, mais elaboradas. Por isso a admiração. Mas nós também somos a parte do outro inacabado. Podemos ser o perdão, a graciosidade, a fé, a esperança, a caridade, a compaixão. De certa forma, vamos nos completando e nos enxergando na vida do outro. Bom ter amigos, bom ser amigo.

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